quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Na falta de algo melhor (Olá)


Analogia com 'O Cheiro do Ralo'?



Olá caros leitores. Se aqui escrevo é porque espero que seja lido, nem que seja pelo meu cachorrinho que colocarei em frente a tela. Sem modéstias e esses surtos cults de escrevo só para mim.
Nada melhor para começar esse emaranhado de idéias do que me apresentando, por mais trivial (leia-se chato) que isso possa parecer, se faz necessário (leia-se na falta de algo produtivo para encantá-los).
Eu sou um alfinete: costuro linhas, costuro vidas, alfineto pessoas e situações.
Uma alfinete [neologismo dos sexos] que já quis ser psicóloga, filósofa, cientista social, historiadora, jornalista e hoje encerra os embates psicológicos optando por Letras. Alfinete complexo não?
Uma alfinete por inteiro: nada de meias verdades, nada de meio amor, meia amizade, meia critica.
Inconstante é minha palavra, se eu poudesse patenteá-la. Há dias que acordo Los Hermanos [sentimentalismo a flor da pele], outros dias Chico Buarque [compondo discretamente], em outros Gregório de Matos [o próprio mal do século], algumas vezes Che Guevara [querendo revolucionar tudo e todos].E são tantas as palavras de livros e canções que me cabem bem, que muitas vezes sinto uma dependência mais forma que química delas.
Meu histórico de infância basicamente é composto por: colocar fogo no colchão [da minha tia, não na FEBEM ok?], jogar manga em crianças, comer bombom de dia das mães, fugir 3 vezes de casa, passar manteiga no cabelo, fazer o senhor descer o botijão de gás sem minha vó querer...
Todos acontecimentos banais e normais que fazem parte da formação de caráter positivo de uma pessoa como eu.
Minha pré adolescência foi nerds e obesa com a cara nos livros, brincando de escola sozinha, tirando 10 em tudo e querendo irmãozinhos, pedi tanto que alcancei o êxito de ter dois.
Minha adolescência/juventude começou com baladas [isso me mata de vergonha, mas é preciso confessar antes que hajam rumores a respeito] até porque todo mundo tem esse lance de passado negro, ai quis fazer o meu assim [leia-se desculpa esfarrapada]. Contudo hoje vivo inebriada pelas brisas que eu julgo fascinantes [funkeiros/pagodeiros/leitores de Crepúsculo e similares leiam: chatisses] da boa música, livros, filmes e companhias para desfrutar os mesmos. Aprecio bebidas alcóolicas [eufemisando alcoolismo], e reuniões que combinem os itens assim. Divago [leia-se discuto] política, religião e crio laços alfinestíscos dessa forma. Já que citei eufemismo eu o adoro, assim como onomatopéia, prosopopéia e hipérbole. Adoro a Mafalda, sou viciada em chocolate e beterraba, odeio livros de auto ajuda e quero ter um café-bar-sebo, sou pseudo cinéfila e queria mais tempo para sustentar esse vício.
Tô tentando ser a nerd da pré adolescência e tirar o retardo que a infância deixou em meu pensamento maquiavélico. E eu poderia escrever mais linhas e linhas, mas o que de mais interessante pode sair de mim já está aqui: um punhado de Larisses e outras ainda estão por vir.


Beijos para quem me leu [leia-se pacientes vitoriosos], brinks, não beijo qualquer um!

Ouvindo e recomendo: La Valse Des Vieux Os - Yann Tiersen

3 comentários:

Tati Tosta disse...

Adorei de ponta a ponta!

Apreciado por inteiro!

Deize disse...

EEE Larissa como falei em outra vez quero e espero outra nota como essa daqui uns 5 anos.

TE AMO HERMANA

(PERFEITO)

Dayane Soares Vicente disse...

É difícil até comentar um texto assim.
Você rouba todas as palavras e a transforma em poesia.
Gostei Muito.